Minhas publicações
Ao longo da minha carreira médica tive a oportunidade de pesquisar e cobrir uma série de tópicos e campos. Escrevi artigos sobre diferentes tópicos sobre o mundo médico, como doenças de tratamento cirúrgico, doenças otorrinolaringológicas, dentre outros. Meus trabalhos mais reconhecidos foram publicados acessados por profissionais médicos e da área de saúde em todo o mundo. Leia alguns dos meus trabalhos abaixo.
Hérnia de garengeot com apendicite secundária à endometriose de apêndice
A hérnia de Garengeot é definida pela presença do apêndice cecal herniado através do canal femoral. A endometriose de apêndice é uma associação incomum, com diagnóstico quase sempre obtido no anatomopatológico. Descreve-se o relato do caso de uma paciente do sexo feminino, 38 anos, admitida com quadro de dor abdominal, hiporexia, náuseas e picos subfebris, apresentando leucocitose, elevação de PCR, hematúria e ultrassonografia com sinais de processo inflamatório em fossa ilíaca e região anexial direita. Optado pela realização de laparoscopia onde identificou-se o apêndice cecal inflamado e encarcerado em orifício de hérnia femoral à direita. Realizada apendicectomia e proposta correção do defeito herniário em segundo tempo. Estudo anatomopatológico do apêndice cecal, descreveu a presença de endometriose de apêndice associada à periapendicite. Por ser uma associação rara, não existe consenso sobre a melhor forma de tratamento da hérnia de Garengeot quando associada à processo inflamatório do apêndice. Propõe-se então a apresentação do seguinte a fim de fomentar discussões sobre esta patologia.
Descritores: Hérnia Femoral. Endometriose. Apendicite.
Texto completo em: https://cdn.publisher.gn1.link/relatosdocbc.org.br/pdf/v5n3a03.pdf
INCIDENTALOMA DE SUPRARRENAL TRATADO COM SUPRARRENALECTOMIA VIDEOLAPAROSCOPICA
Os incidentalomas suprarrenais são tumores >1 cm, em geral assintomáticos, descobertos acidentalmente em exames de imagem feitos por outras indicações. Com o envelhecimento da população e o aumento da utilização destes exames, estes achados são mais frequentes. Estima-se prevalência de 5-6% na população. É mais comum em idosos, obesos, hipertensos e diabéticos do tipo 1. O diagnóstico diferencial inclui neoplasias malignas ou benignas. A segunda é mais comum, maioria adenomas, usualmente não funcionantes e não requerem tratamento. Neste presente estudo, é relatado um caso de incidentaloma da adrenal direita volumoso e assintomático. Foram discutidas as implicações clínicas e a abordagem terapêutica.
Texto completo: https://sistemaparaevento.com.br/evento/congbracirurgia/trabalhosaprovados/naintegra/8996
INTUSSUSCEPÇAO EM SENTIDO ANTIPERISTALTICO POS GASTROPLASTIA EM Y DE ROUX
As cirurgias de gastroplastia redutora com reconstrução em Y de Roux (RYGB), também denominadas de Capella são frequentemente utilizadas no tratamento da obesidade. A secção do estômago proximal, reduzindo o seu volume com a criação de uma bolsa de cerca de 25 ml, deixa o restante do estômago excluído, ocasionando restrição. A divisão do intestino delgado formando uma alça alimentar (alça de Roux) e outra biliopancreática são responsáveis pela má-absorção. A divisão do jejuno é feita em cerca de 100 cm abaixo do ligamento duodenojejunal criando uma alça alimentar. Em seguida, é criada uma jejuno-jejunostomia mecânica latero-lateral a 100-150 cm abaixo da gastrojejunoanastomose. Apesar da técnica ser eficiente, as alterações anatômicas podem trazer complicações precoces ou tardias. Obstruções no intestino delgado após RYGB ocorrem com uma frequência de 0,2 a 4,5%, podendo formar hérnias internas, volvos, aderências e intussuscepções. Intussuscepção é entidade extremamente rara em adultos, representando cerca de 1 a 5% de todas as obstruções do intestino delgado.
Texto completo: https://sistemaparaevento.com.br/evento/congbracirurgia/trabalhosaprovados/naintegra/10801
Rabdomiossarcoma De Próstata Em Lactente - Uma Realidade Díficil
O rabdomiossarcoma (RMS) é o tumor de partes moles mais frequente na infância, sendo responsável por cerca de 3,5% dos casos. Destes apenas 15,3% associam-se à estruturas genitourinárias.
Osteófitos em vértebras cervicais como causa de disfagia
Osteofitose cervical é doença degenerativa comum acometendo significativa parcela da população acima de 50 anos. Dependendo da localização e tamanho, podem desencadear sintomas faríngeos, como disfagia. Apresentamos caso de osteófitose de coluna cervical desencadeando disfagia.
Texto completo: http://oldfiles.bjorl.org/anais_42cbo/imagens/Posteres.pdf
Disfagia decorrente de artrodese anterior da coluna cervical
O acesso à coluna cervical por via anterior é amplamente utilizado para tratar doenças do corpo vertebral, disco intervertebral e compressões da medula espinhal. A fixação da coluna cervical anterior com placas e parafusos permite estabilidade imediata, dispensando uso de próteses de imobilização externa ou nova cirurgia para fixação. A incidência de disfagia pós artrodese cervical por via anterior chega a 50% dos pacientes, porém, geralmente, é transitória. Apesar de frequente, a disfagia como complicação da cirurgia da coluna cervical via anterior possui poucos estudos publicados. Apresenta-se dois casos de mulheres de meia idade submetidas à artrodese de coluna cervical por via anterior de C4 a C6, com sensação de globus faríngeus e desconforto ao deglutir no pós-operatório. À videoendoscopia da deglutição, evidenciou-se protrusão da placa de artrodese acima das cartilagens aritenóideas, interferindo na elevação da laringe durante a deglutição.
Texto completo: http://oldfiles.bjorl.org/anais_42cbo/imagens/Posteres.pdf
Abordagem fisioterápica no tratamento do trismo em carcinoma de orofaringe
O tratamento radioterápico em pacientes com carcinoma de orofaringe pode levar à formação de fibrose tecidual, espasmos musculares e, consequentemente, trismo, que limita a abertura bucal.
Texto completo: http://oldfiles.bjorl.org/anais_42cbo/imagens/Posteres.pdf
Reabilitação vestibular como estratégia terapêutica da cinetose em crianças
O equilíbrio corporal é mantido por intensa integração entre os sistemas visual, proprioceptivo e vestibular. Qualquer distúrbio em algum desses sistemas é entendido pelo corpo como tontura ou desequilíbrio. Define-se cinetose como sensação de enjoo e/ou desconforto desencadeado pelo movimento, geralmente ocorrendo em carros, aviões, barcos, dentre outros. Há autores que relacionam a cinetose com a migrania, chegando a inferir que a criança com cinetose é o adulto migranoso de amanhã.
Texto completo: http://oldfiles.bjorl.org/anais_42cbo/imagens/Posteres.pdf
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